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Estagnação: considerações sobre sentir-se sempre no mesmo lugar

  • Foto do escritor: Bárbara Fu
    Bárbara Fu
  • 29 de ago. de 2023
  • 1 min de leitura

homem voltado para a parede

A virada de ano é uma passagem simbólica para muitas pessoas, mas há também quem se depare com o velho sentimento de sentir-se exatamente no mesmo lugar e mais ainda, sem saber para onde ir e tão pouco por onde começar.


Ao perceber a vida em completa estagnação, como e por onde começar a mudar?


Eu não teria a petulância de propor uma fórmula mágica para algo tão complexo que é a vida de uma pessoa, mas me arriscoa provocar algumas reflexões:


Para que algo comece é preciso aceitar que algo também precisa terminar.

Muitas vezes há dificuldade em aceitar que muito (ou tudo) na vida tem um começo, um meio e um fim. É por este apego que muitas vezes nos mantemos em situações que não ressoam mais o que queremos viver – seja um relacionamento, um emprego, um hábito.


Mudar exige coragem e para reunir a coragem necessária para fazer um movimento é preciso reconhecer a necessidade de colocar fim à algumas coisas ou lidar com o velho conhecido sentimento de estagnação: sentir-se impedido de fazer novos movimentos, mas também insatisfeito por permanecer onde se está.


Estar constantemente apegado ao passado, segurando firme com as mãos para que nada mude ou excessivamente preocupado com o futuro das coisas, te impede em lidar com o presente de forma mais "inovadora".

Estar no presente é dar ouvidos às suas emoções do agora.

E nossas emoções são como bússolas que nos levam a entender quais são as necessidades que estão pulsando, as faltas, os medos, os desejos.


E por aí podemos começar a construir algo que rume, quem sabe, a uma mudança.

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